«O niilismo que nos afecta confunde-se com o ser e com a sua forma redonda desprovida de arestas. A sua metáfora mais poderosa é o "mundo". Provém daí o paradoxo do niilismo ctónico: constituindo a aparente
superação da visão platónico-niilista do mundo, ele manifesta, na
realidade, a superação da necessidade metafísica de dar uma
"verosimilhança" ao ser, ou seja, do seu devir-mundo.»